...aconteceu comigo...

fui ao méqui do sudoeste um dia desses, fiz meu pedido e fiquei esperando junto ao balcão... até aí normal, o méqui anda muito movimentado.

ao meu lado um casal conversando alto, rindo e também esperando o sanduíche chegar, a moça bem branquinha, de cabelos escuros e um mega óculos de sol na cabeça, o cara nem sei como era... ok.

eis que a funcionária coloca o meu sanduíche e a minha batata na bandeja e vai buscar o refri... a moça ao meu lado viu aquela batata e tascou a mão, pegou uma batata e colocou na boca, enquanto isso o rapaz(que estava com ela) falou assim: essa batata não é nossa. - e ela: ã, o que?

detalhe, ele falava baixinho, meio que com vergonha de mim... "essa batata não é nossa". Aí falei: é, essa batata é minha; nossa, essa hora a moça ficou mais branca ainda, meio transparente quase e disse: ai, desculpa... mas deve ter pensando assim: quero um buraco para enfiar minha cara.

em seguida meu refri chegou e sai dalí, mas um palito de batata ficou com ela...

...já passou...

é, estudei bastante nas últimas semanas... fiz a tão esperada prova... considero que fui bem, mas sempre fica aquela sensação de que está faltando.
mas a vida continua e meu trabalho também, ou seja, continuo na incansável tarefa de estudar até passar...

Reta final…30 dias…

O que parecia distante está cada vez mais próximo, apenas 30 dias… Bora estudar mais.

...dias bons...

A vida é mesmo interessante, em certos momentos chega a ser surpreendente. Há algumas semanas tenho me sentido cada vez melhor, certa do caminho que escolhi. Mas por que sinto isso???

Logo atualizo com fatos concretos...

Take care!

...acredito que agora vai...

Será que vou conseguir atualizar o blog frequentemente? Acredito que sim, não posso acomodar, nem desanimar.

É isso aí, vou tentar...

...that's it...

Quando saímos de Brasília eu não imaginava que voltaríamos a viver na Capital Federal novamente.
A cada dia a certeza que tinha era que meu futuro estaria longe de onde estou agora, fui me acostumando com São Paulo, encarando aquela vida como se fosse o meu maior sonho/desejo. Aos poucos me acostumei com a falta de tempo das pessoas, com a falta de comprometimento de outras e viver ali era bom, apesar da superficialidade de quase tudo.
Mas como era previsível, o rumo de nossas vidas mudara novamente, ares norte-americanos. Eu juro, não criei expectativa alguma em relação à nova experiência e acredito que esse foi o ponto chave para a minha história. Aproveitei cada instante, conheci algumas pessoas interessantes, como a querida Marie(eu falava o nome dela com sotaque francês – e ela adorava) que deixou Serra Leoa para viver na América. Nos encontrávamos com uma certa frequência que quando chegou a hora da minha partida o que ficou no ar foi o silêncio... e muito choro. Antes de voltar ao Brasil conheci outra pessoa incrível em NYC, uma brasileira, e o melhor, era minha vizinha... hoje ela também mora no Brasil.
A decisão de voltar não foi simples, mas hoje tenho certeza que foi a melhor opção que tínhamos na época. Há poucos dias ouvi algo sobre a seguinte frase de Lenin: “É preciso dar um passo para trás, para dar dois passos para frente”, e consigo entender o que fizemos...
Muitas coisas aconteceram depois do regresso ao Brasil...
... e agora estou aqui, em terra firme olhando para o futuro e planejando o que virá... ou não.
Sei que disso tudo aprendi que a felicidade não está num determinado lugar, mas os momentos felizes devem ser vividos ao máximo para que tudo tenha valido a pena. E mais, levo sempre comigo(no coração) a família, os amigos e queridos para que onde eu estiver exista sempre um lugar aconchegante e fraterno.
... às vezes dá certo de encontrá-los, como fiz em agosto, encontrei a amiga-vizinha de NYC aqui em BSB... amei milhões.